domingo, 27 de novembro de 2016

Imortalidade e mudanças de conceitos


 






Resto da vida e morte
A frase está incorreta, pois apenas morre o corpo físico. Somos espíritos imortais e herdeiros do Universo. Sendo uma grande herança que recebemos do Nosso Pai Celestial.
O mundo que deixaremos para filhos e netos.
Com a reencarnação poderemos voltar e morar na Terra e vamos colher a nossa semeadura.
Riqueza e pobreza
A verdadeira riqueza é a prática do amor, pois os ladrões não roubam nem as traças corroem.
A melhor religião
São caminhos que nos conduzem a Deus.
Felicidade
A atingiremos com nossos esforços no longo processo de aprendizagem pelo Universo Infinito.
Irmãos
Somos todos filhos de Deus, mesmo que temporariamente estejamos reencarnados em raças diferentes.
Barreiras nas fronteiras, guerras, culturas e idiomas
Vão diminuindo durante a evolução da Terra, pois atingiremos durante o tempo patamares superiores.
Extraterrestres
São nossos irmãos, pois existem mundos que poderemos habitar durante as reencarnações sucessivas.

Devido a nossa evolução durante milênios criamos fronteiras, estradas, cidades, países, idiomas, religiões, costumes, leis, medicina, remédios e muito mais, porém neste milênio somos chamados a fazer um mundo melhor considerando que somos imortais e responsáveis por nossos atos em busca da felicidade.

Edmar Barros

Esclarecimento sobre Espiritismo e Movimento Espírita

Trecho retirado do Livro o que é o Espiritismo de Allan Kardec:

 

 

"Para responder, desde já e sumariamente, à pergunta

 

formulada no título deste opúsculo, diremos que:

 

O ESPIRITISMO É, AO MESMO TEMPO, UMA

CIÊNCIA DE OBSERVAÇÃO E UMA DOUTRINA

FILOSÓFICA. COMO CIÊNCIA PRÁTICA ELE CONSISTE

NAS RELAÇÕES QUE SE ESTABELECEM ENTRE NÓS E

OS ESPÍRITOS; COMO FILOSOFIA, COMPREENDE

TODAS AS CONSEQÜÊNCIAS MORAIS QUE DIMANAM

DESSAS MESMAS RELAÇÕES.

Podemos defini-lo assim:

O Espiritismo é uma ciência que trata da natureza,

origem e destino dos Espíritos, bem como de suas relações

com o mundo corporal."

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Movimento Espírita

 

Conselho Espírita Internacional

“Os Espíritos anunciam que chegaram os tempos marcados pela Providência para uma manifestação universal e que, sendo eles os ministros de Deus e os agentes de sua vontade, têm por missão instruir e esclarecer os homens, abrindo uma nova era para a regeneração da Humanidade.” Allan Kardec

(O Livro dos Espíritos – Prolegômenos)

O que é

 

· Movimento Espírita é o conjunto das atividades que têm por objetivo estudar, divulgar e praticar a Doutrina Espírita, contida nas obras básicas de Allan Kardec, colocando-a ao alcance e a serviço de toda a Humanidade.

 

· As atividades que compõem o Movimento Espírita são realizadas por pessoas, isoladamente ou em conjunto, e por Instituições Espíritas.

 

· As Instituições Espíritas compreendem:

¨ Os Grupos, Centros ou Sociedades Espíritas, que desenvolvem atividades gerais de estudo, difusão e prática da Doutrina Espírita e que podem ser de pequeno, médio ou grande porte;

¨ As Entidades Federativas, que desenvolvem as atividades de união das Instituições Espíritas e de unificação do Movimento Espírita;

¨ As Entidades Especializadas, que desenvolvem atividades espíritas específicas, tais como as de assistência e promoção social e as de divulgação doutrinária;

¨ Os Pequenos Grupos de Estudo do Espiritismo, fundamentalmente voltados para o estudo inicial da Doutrina Espírita.

|Pequeno  trecho extraído de  http://www.espirito.org.br/portal/artigos/cei/movimento.html

 

 

Nosso comentário : Estes textos foram  extraídos e colocados com o objetivo de separar o conceito de Espiritismo e Movimento Espírita .

Conclusão Espiritismo é ciência ,filosofia e consequência morais  e Movimento Espírita é o trabalho  feito pelas pessoas.  

Edmar Barros


Os Simbolismos da Páscoa e o Espiritismo


 A palavra Páscoa tem  origem em dois vocábulos hebraicos: um, derivado do verbo pasah, quer dizer “passar por cima” (Êxodo, 23: 14-17), outro, traz raiz etimológica de pessach (ou pasha, do grego) indica apenas “passagem”. Trata-se de uma festa religiosa tradicionalmente celebrada por judeus e por católicos das igrejas romana e ortodoxa, cujo significado é distinto entre esses dois grupos religiosos.
No judaísmo, a Páscoa comemora dois gloriosos eventos históricos, ambos executados sob a firme liderança de Moisés: no primeiro, os judeus são libertados da escravidão egípcia,  assinalada a partir da travessia no Mar Vermelho (Êxodo, 12, 13 e 14). O segundo evento  caracteriza a vida em liberdade do povo judeu, a formação da nação judaica e  a sua  organização religiosa,  culminada com o recebimento do Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus (Êxodo 20: 1 a 21). As festividades da  Páscoa judaica duram sete dias, sendo proibida a  ingestão de alimentos e bebidas fermentadas durante o período. Os pães asmos (hag hammassôt), fabricados sem fermento, e a carne de cordeiro são os alimentos básicos.
A Páscoa católica, festejada pelas igrejas romana e ortodoxa, refere-se à ressurreição de Jesus, após a sua morte na cruz (Mateus, 28: 1-20; Marcos, 16: 1-20; Lucas, 24: 1-53; João, 20: 1-31 e 21: 1-25). A data da comemoração da Páscoa cristã, instituída a partir do século II da Era atual, foi motivo de muitos debates no passado. Assim, no primeiro concílio eclesiástico católico, o Concílio Nicéia, realizado em 325 d.C, foi estabelecido que a Páscoa católica não poderia coincidir com a judaica. A partir daí,a Igreja de Roma segue o calendário Juliano (instituído por Júlio César), para evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach. Entretanto, as igrejas da Ásia Menor, permaneceram seguindo o calendário gregoriano, de forma que a comemoração da Páscoa dos católicos ortodoxos  coincide, vez ou outra, com a judaica.[1]
Os cristãos adeptos da igreja reformada, em especial a luterana, não seguem os ritos dos católicos romanos e ortodoxos, pois não fazem vinculações da Páscoa com a ressurreição do Cristo. Adotam a orientação mais ampla de que há, com efeito, apenas uma ceia pascoal, uma reunião familiar, instituída pelo próprio Jesus (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13) no dia da Páscoa judaica.[2]Assim, entendem que não há porque celebrar a Páscoa no dia da ressurreição do Cristo.  Por outro, fundamentados em certas orientações do apóstolo Paulo (1 Coríntios,5:7), defendem a ideia de ser o Cristo, ele mesmo, a própria Páscoa, associando a este pensamento importante interpretação de outro ensinamento  de Paulo de Tarso (1Corintios, 5:8): o “cristão deve lançar fora o velho fermento, da maldade e da malícia, e colocar no lugar dele os asmos da sinceridade e da verdade.”[3]
Algumas festividades politeístas relacionados à chegada da primavera e à fertilidade passaram à posteridade e foram incorporados à simbologia da Páscoa. Por exemplo, havia (e ainda há) entre países da Europa e Ásia Menor o hábito de pintar ovos cozidos com
cores diferentes e decorá-los com figuras abstratas, substituídos, hoje, por ovos de chocolate. A figura docoelho da páscoa, tão comum no Ocidente, tem origem no culto à deusa nórdica da fertilidade Gefjun, representada por uma lebre (não coelho). As sacerdotisas de Gefjun eram capazes de prever o futuro, observando as vísceras do animal sacrificado.[1]
É interessante observar que nos países de língua germânica, no passado, havia uma palavra que denotava a festa do equinócio do inverno. Subsequentemente, com a chegada do cristianismo, essa mesma palavra passou a ser empregada para denotar o aniversário da ressurreição de Cristo. Essa palavra, em inglês, “Easter”, parece ser reminiscência de “Astarte”,  a deusa-mãe da fertilidade, cujo culto era generalizado  por todo o mundo antigo oriental e ocidental, e que na Bíblia é chamada de Astarote. (…) Já no grego e nas línguas neolatinas, “Páscoa” é nome que se deriva do termo grego pascha.[2]
A Doutrina Espírita não comemora a Páscoa, ainda que acate os preceitos do Evangelho de Jesus, o guia e modelo que Deus nos concedeu: “(…) Jesus representa o tipo da perfeição moral que a Humanidade pode aspirar na Terra.”[3] Contudo, é importante destacar: o Espiritismo respeita a Páscoa comemorada pelos judeus e cristãos, e compartilha o valor do simbolismo  representado, ainda que apresente outras interpretações.  A liberdade conquistada pelo povo judeu, ou a de qualquer outro povo no Planeta, merece ser lembrada e celebrada. Os Dez Mandamentos, o clímax da missão de Moisés, é um código ”(…) de todos os tempos e de todos os países, e tem, por isso mesmo, caráter divino. (…).”[4] A ressurreição do Cristo representa  a vitória sobre a morte do corpo físico, e anuncia, sem sombra de dúvidas, a imortalidade e a sobrevivência do Espírito em outra dimensão da vida.
Os discípulos do Senhor conheciam a importância da certeza na sobrevivência para o triunfo da vida moral. Eles mesmos se viram radicalmente transformados, após a ressurreição do Amigo Celeste, ao reconhecerem que o amor e a justiça regem o ser além do túmulo. Por isso mesmo, atraiam companheiros novos, transmitindo-lhes a convicção de que o Mestre prosseguia vivo e operoso, para lá do sepulcro.[5]
Os espíritas, procuramos comemorar a Páscoa todos os dias da existência, a se traduzir no esforço perene de vivenciar a  mensagem de Jesus, estando cientes que, um dia, poderemos também testemunhar esta certeza do inesquecível apóstolo dos gentios: “Fui crucificado junto com Cristo. Já não sou eu quem vivo, mas é Cristo vive em mim.  Minha vida presente na carne, vivo-a no corpo, vivo-a pela fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou a si mesmo por mim”. (Gálatas 2.20)[6]
FONTE: http://www.febnet.org.br/blog/geral/colunistas/os-simbolismos-da-pascoa-e-o-espiritismo/
[1] //pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa Acesso: 27/03/2013.
[2] J.D. Douglas. O Novo Dicionário da Bíblia. Pág. 1002.
[3] Allan Kardec. O Livro dos Espíritos. Q. 625, pág.
[4] Idem. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. I, it. 2, pág. 56.
[5] Francisco Cândido Xavier. Pão Nosso. Pelo Espírito Emmanuel. Cap. 176, pág. 365.

[6] Bíblia de Jerusalém. Pág. 2033.

A transição da Terra


“Li, em livros, que o eixo magnético da Terra e o eixo geográfico estão se aproximando, para se unificarem, e que em cada cem anos há aproximação de dois graus, entre os dois pólos, Norte e Sul. Eu recebi uma explicação, de um professor espírita, de que no momento em que os eixos geográficos e magnéticos da Terra se encontrarem, entraremos no ano 1989, havendo então grandes modificações na estrutura física da Terra, seguidas de terremotos, maremotos, e será o momento em que a Terra iniciará nova evolução, dando fim à era de expiação, passando a Planeta de Regeneração, e quem não conseguir atingir a moralidade e a intelectualidade suficientes, para acompanhar esse novo ritmo de vida, será transmigrado para um planeta inferior e viverá nesse planeta até que consiga superar esta imperfeição, dando fim à era de expiação, passando a Planeta de Regeneração, para dar prosseguimento à sua evolução. Acontecerá como aconteceu com o Planeta Capela, no passado. Essa explicação que recebi é verdadeira, professor?”
A explicação que o senhor recebeu está confusa, misturando elementos que não se ajustam ao Espiritismo. O problema das modificações do eixo da Terra é um problema de ordem astronômica e geológica. É um problema que não pertence ao Espiritismo. Espiritismo é a ciência do Espírito. Essa determinação precisa, do ano de 1989, para que se iniciem catástrofes geológicas terríveis, que marcarão indícios do fim do mundo, em nosso planeta, é uma dessas profecias apocalípticas que, através dos tempos, vêm se anunciando e, na verdade, correspondem apenas a processos imaginativos.
É verdade que o planeta vai passar e está passando de mundo de provas e expiações para mundo de regeneração. Mas essa transição, como todas as transições importantes que se efetuam na Natureza, processa-se de maneira lenta, através das leis naturais. O senhor encontrará no livro Obras Póstumas, de Allan Kardec, uma explicação muito interessante sobre esse problema. Quando se falava sobre a transição da Terra, Kardec perguntou aos Espíritos se realmente teríamos que passar por grandes catástrofes geológicas nessa transição. E os Espíritos lhe responderam: Não. Catástrofes geológicas não, porque elas ocorreram naquelas proporções diluvianas, de que nos fala, por exemplo, a Bíblia. Elas ocorreram, realmente, até mais intensas, mais profundas, mais terríveis, quando o planeta ainda não estava consolidado, quando o mesmo estava na fase de formação.
Atualmente, a Terra é um mundo consolidado, na sua estrutura. Um mundo que amadureceu e que está se desenvolvendo, no sentido de prosseguir no caminho do seu aperfeiçoamento. Haverá, isto sim – responderam os Espíritos a Kardec –, grandes catástrofes morais, que abalarão os povos, que sacudirão as nações. Essas catástrofes nós estamos vendo agora mesmo, diante de nossos olhos, no mundo inteiro. Esta profecia, sim, realmente se realizou.
As profecias apocalípticas, referentes a essas catástrofes tremendas, decorrem de processos puramente imaginativos. Basta lembrarmos o seguinte: quando o nosso mundo se aproximava do ano 1000, da Era Cristã, muitas pessoas se suicidaram. Houve verdadeiros processos cármicos entre os povos, não provocados por catástrofes, mas pela ignorância e desespero humanos, porque anunciavam que, do ano 1000 a Terra não passaria. E já passou.
Agora, revocam-se essas lendas. E criam-se novos temores, devido à proximidade da passagem para o ano 2000. Não chegaremos, todos, até ele, mas muitas das pessoas aqui vivas na Terra chegarão. E verão que tudo transcorreu de maneira tranqüila, serena, através dos processos naturais da evolução. Como Kardec ensinou, o mundo evolui através das sucessões das gerações. As gerações que libertarão a Terra dos sistemas errôneos da vida irão desaparecendo, naturalmente. Outras gerações vão surgindo, com novas idéias. Herdeira da cultura adquirida das gerações anteriores, trazem dentro de si mesmas (porque se constituem de Espíritos reencarnados) aptidões bastante desenvolvidas, para renovarem a cultura da Terra e auxiliarem a sua transformação, em todos os sentidos.
Essas gerações, as gerações humanas, construirão na Terra um novo mundo. E, na verdade, já o estão construindo. Nós vemos ao nosso redor que o mundo antigo está em derrocada. A civilização envelhecida está em processo de morte, de agonia, porque uma civilização nova vai surgir. Mas esta civilização nova não surgirá sob o alvorecer das novas gerações, pois estas é que terão a responsabilidade de construir um mundo novo na Terra.
Não se impressione, caro ouvinte, com essas afirmações. Ninguém na Terra está em condições de fixar data para uma grande catástrofe. É verdade que existe o dom da profecia. Mas existem limites para esse dom. E no tocante ao problema da evolução terrena, de acordo com a Doutrina Espírita, todas essas ameaças são simplesmente imaginárias e absurdas.
Eu quero oferecer ao senhor um exemplar de O Livro dos Espíritos, de Allan Kardec. Nesse livro, o senhor poderá estudar com firmeza e clareza, o processo da evolução da Terra.

Fonte:Texto extraído do Livro Limiar do Amanhã / J. Herculano Pires

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

RELAÇÃO DAS OBRAS DE ALLAN KARDEC


Pesquisa: Elio Mollo


1857

Esta obra é o resultado  do ensino coletivo dos Espíritos, contém os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da Humanidade. Expõe, através de respostas dadas por espíritos superiores, a síntese de uma nova filosofia espiritualista. Em sua primeira edição, estava dividida em 3 partes, contendo 501 perguntas. Em sua segunda edição, de 1860, já aparecia dividida em 4 partes, contendo as atuais 1019 questões.

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1858 à 1869
Jornal de Estudos Psicológicos

Publicação mensal composta de artigos e comunicações obtidas, principalmente, na Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas. Veja a definição deste periódico nas palavras do próprio Kardec: "O relato das manifestações materiais ou inteligentes dos Espíritos, aparições, evocações, etc, bem como todas as notícias relativas ao Espiritismo. - O ensino dos Espíritos sobre as coisas do mundo visível e do invisível; sobre as ciências, a moral, a imortalidade da alma, a natureza do homem e o seu futuro. - A história do Espiritismo na antiguidade; suas relações com o magnetismo e com o sonambulismo; a explicação das lendas e das crenças populares, da mitologia de todos os povos, etc..." .

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1858

Obra contendo diretrizes básicas para a prática da mediunidade, substituído em janeiro de 1861 pelo  O Livro dos Médiuns.

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1859

Esta obra contém sumária exposição dos princípios da Doutrina Espírita, um apanhado geral desta, permitindo ao leitor apreender o conjunto dentro de um quadro restrito. Em poucas palavras percebe-se o objetivo e pode julgar do seu alcance. Neste livro encontram-se, além disso, respostas às principais questões ou objeções que os novatos se sentem naturalmente propensos a fazer. É uma introdução ao conhecimento do Espiritismo que facilita um estudo mais aprofundado.

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1861

Esta obra contém o ensino especial dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Destina-se a guiar os que queiram entregar-se à prática das manifestações, dando-lhes conhecimento dos meios próprios para se comunicarem com os Espíritos. E um guia, tanto para os médiuns, como para os evocadores. É a continuação e o complemento de O Livro dos Espíritos. Trata da mediunidade, em seus aspectos teórico e experimental. Considerado o livro científico da doutrina espírita.

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1862

Obra destinada  a popularizar os elementos da Doutrina Espírita. Pequeno livro para iniciantes no estudo doutrinário.

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1862

É o registro da viagem que o codificador do espiritismo fez em 1862. Esta obra mostra a situação do Espiritismo cinco anos após o lançamento de O Livro dos Espíritos. Contém instruções para a formação de grupos e sociedades espíritas, inclusive, um modelo de Estatuto elaborado pelo próprio codificador. Há, também, diversos discursos feitos por Kardec ao iniciante movimento espírita da França, quando ele percorreu suas principais cidades.

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1862

Opúsculo que Kardec dirigiu ao movimento espírita de Lyon, sua cidade natal.
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1864

Esta obra é para o uso de todos; cada qual pode dela tirar os meios de conformar sua conduta à moral do Cristo. Os espíritas nela encontrarão, além disso, as aplicações que lhes concernem mais especialmente. Graças às comunicações estabelecidas, de agora em diante, de maneira permanente, entre os homens e o mundo invisível, a lei evangélica, ensinada a todas as nações pelos próprios espíritos, não será mais letra morta, porque cada qual a compreenderá, e será incessantemente solicitado a pô-la em prática, pelos conselhos de seus guias espirituais. As instruções dos Espíritos são verdadeiramente as vozes do céu que vêm esclarecer os homens e convidá-los á prática do Evangelho. Em sua primeira edição, chamava-se "Imitação do Evangelho Segundo o Espiritismo", adquirindo o nome definitivo a partir da segunda edição de 1865.

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1864

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 COLEÇÃO DE COMPOSIÇÕES INÉDITAS
1865

Pequeno livro que contém trechos de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

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1865
ou A Justiça Divina Segundo o Espiritismo
"As penas e gozos segundo o Espiritismo". 

É um detalhamento da quarta parte de "O Livro dos Espíritos". Traz o aprofundamento de alguns conceitos cristãos, segundo a ótica espírita: A vida após a morte, o Céu, o Inferno, o Purgatório e a Justiça Divina.

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1865

Obra feita a partir do cap. XXVIII de "O Evangelho Segundo o Espiritismo".

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1867

Coletânea de poesias recebidas pelo médium Vavasseur, em que Kardec coloca seus comentários e interpretações.  

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1868 

Obra que contém trechos extraídos da Revista Espírita.
Encontra-se inserido, também, no capítulo I, do livro A Gênese

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1868
os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo

Esta obra é um passo a mais adiante nas conseqüências e aplicações do Espiritismo. Portanto, como indica seu título, tem por objeto o estudo de três pontos diversamente interpretados e comentados até nossos dias: A gênese, os milagres e as predições, na relação com as leis novas que decorrem da observação dos fenômenos espíritas. Obra de caráter científico e filosófico, é dividida em 2 partes:

·      A primeira, detalha a criação tanto material quanto orgânica e espiritual;
·      a segunda parte trata de Jesus, dos milagres e das predições.

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1869

Último livro escrito e publicado por Allan Kardec. Esta obra surgiu em março de 1869 e foi lançado no mesmo mês em que o Mestre Lionês partiu para a pátria espiritual.

Neste catálogo em relação as Obras Contra o Espiritismo Kardec escreveu esta nota:

Proibir um livro é dar mostras de que o tememos. O Espiritismo,longe de temer a divulgação dos escritos publicados contra ele e interditar sua leitura aos adeptos, chama a atenção destes e do público para tais obras, a fim de que possam julgar por comparação. As referências à Revista Espírita indicam as obras que foram refutadas.

Veja as recomendações de Kardec para criar uma Biblioteca Espírita. Vale a pena!
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1890

Publicada após o desencarne do mestre lionês, esta obra traz uma coletânea de textos inéditos que tratam de diversos assuntos como música, prece, história do Espiritismo e outros.
Fonte http://emollo.blogspot.com.br/2012/03/relacao-das-obras-de-allan-kardec.html

Apometria não é Espiritismo


Raul Teixeira responde
Ano 5 - N° 212 - 5 de Junho de 2011

– Como podemos entender a insistente propaganda em nosso meio em prol da aplicação da apometria e das técnicas do Reiki em muitas casas espíritas? 
Raul Teixeira: Vale sempre retomar as palavras do Divino Mestre, quando asseverou que cabe ao administrador dar conta da sua administração. O fato de grande número de administradores do Movimento Espírita – se quisermos, os chamaremos de dirigentes espíritas – deterem bem pouco conhecimento do Espiritismo, associado à covardia moral de outros tantos, tem sido responsável por essas discrepâncias.
Começam por temer o aclaramento das coisas, porque não saberiam argumentar, e passam a evocar a virtude da caridade para que tudo aceitem, omissos, em nome do luminar Espiritismo. Assim, não têm que expor o conjunto dos seus desconhecimentos a respeito dos princípios que orientam os procedimentos espíritas.
O Espiritismo nos ensina a ser tolerantes com as ideias e concepções alheias e leva-nos a respeitar todas as crenças e interpretações espiritualistas que não concordem com a sua doutrina. Não nos abre qualquer ensejo, no entanto, para assimilá-las, como se fizessem parte dos seus ensinamentos, apenas pelo fato de que são espiritualistas.
A falta do indispensável conhecimento do Espiritismo e a má vontade em estudá-lo têm levado muitas mentes a fazer acoplagens indevidas de múltiplas concepções estranhas a sua doutrina, entusiasmadas com os odores de novidade que essas concepções encerram.
É graças, ainda, a essa ignorância que muitos ingênuos, mas vaidosos enfatuados, afivelam ao rosto as máscaras de modernidade para fazerem afirmações de que o Espiritismo está ultrapassado nos seus fundamentos, e acabam propondo essas técnicas, sejam apométricas, reikianas ou quaisquer outras, como suprassumo ou como atualizações que enriqueceriam o “superado” Espiritismo.
O que todos os espíritas seriamente convictos e operosos devem fazer é intensificar os estudos reflexivos dos princípios e instruções kardequianos, bem como dos pensadores clássicos ou contemporâneos que os sustentam e explicam, de modo a valorizarem mais e mais a veneranda Doutrina Espírita, passando a entender ou a confirmar quanto nos falta para penetrar-nos dela, devidamente, e que, por isso, não há qualquer necessidade de colocar-lhe remendos ou acessórios espiritualistas, por mais que esses nos mereçam respeito.
Extraído de entrevista concedida especialmente a esta revista em 30 de abril de 2011.


Fonte:http://www.oconsolador.com.br/ano5/212/raulteixeiraresponde.html

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Obras de Allan Kardec


Sugerimos o link abaixo:


CARIDADE E DIVULGAÇÃO





Autor Irmão José

               Este estudo visa apresentar um dos ensinamentos atribuído ao Espírito Emmanuel sobre a divulgação da Doutrina Espírita, pois consta em muitas páginas na internet. Verificamos que foram lançadas apenas por que muitos já citaram sem conferir com o livro original da FEB em papel.
            Transcrição do texto abaixo * original do livro Estude e Viva de Chico Xavier e Waldo Vieira pelos Espíritos Emmanuel e André Luiz que corrige a frase ”a maior caridade que podemos fazer pela Doutrina Espirita e a sua divulgação”.

SOCORRO OPORTUNO

            Sensibilizas-te diante do irmão positivamente obsidiado e esmera-te em ofertar-lhe o esclarecimento salvador com que a Doutrina Espírita te favorece.
            Bendito seja o impulso que te leva a socorrer semelhante doente da alma; entretanto, reflete nos outros, os que se encontram nas últimas trincheiras da resistência ao desequilíbrio espiritual.
            Por um alienado que se candidata às terapias do manicômio, centenas de fronteiriços da obsessão renteiam contigo na experiência cotidiana. Desambientados num mundo que ainda não dispõe de recursos que lhes aliviem o íntimo atormentado, esperam por algo que lhes pacifiquem as energias, à maneira de viajores tresmalhados nas trevas, suspirando por um raio de luz. . . Marchavam resguardados na honestidade e viram-se lesados a golpes de crueldade, mascarada de inteligência; abraçaram tarefas edificantes e foram espancados pela injúria, acusados de faltas que jamais seriam capazes de cometer; entregaram-se, tranquilos, a compromissos que supuseram inconspurcáveis e acabaram espezinhados nos sonhos mais puros; edificaram o lar, como sendo um caminho de elevação, e reconheceram-se, dentro dele, à feição de prisioneiros sem esperança; criaram filhos, investindo em casa toda a sua riqueza de ideal e ternura, na expectativa de encontrarem companheiros abençoados para a velhice, e acharam-se relegados a extremo abandono; saíram da juventude, plenos de aspirações renovadoras e toparam enfermidades que lhes atenazam a vida. . . E, com eles, os que se acusam desajustados, temos ainda os que vieram do berço em aflição e penúria, os que se emaranharam em labirintos de tédio, por demasia de conforto, os que esmorecem nas responsabilidades que esposaram e os que carregam no corpo dolorosas inibições. . .
               Lembra-te deles, os quase loucos de sofrimento, e trabalha para que a Doutrina Espírita lhes estenda socorro oportuno. Para isso, estudemos Allan Kardec, ao clarão da mensagem de Jesus Cristo, e, ou no exemplo ou na atitude, na ação ou na palavra, recordemos que o Espiritismo nos solicita uma espécie permanente de caridade – a caridade da sua própria divulgação. (Os negritos são nossos)

               Sugerimos aos estudiosos utilizarem os livros espíritas originais em papel, pois facilita o verdadeiro conhecimento do Espiritismo que revive a simplicidade dos ensinos de Jesus.


*40 Socorro Oportuno p.173-174